Curso Punção Seca e Electropunção no Tratamento de Pontos Gatilho
25 a 27 Abril 2025
Porque deves frequentar este curso?
1. Os seus resultados terapêuticos serão significativamente aumentados, ao dominar uma área de conhecimento muitas vezes esquecida pelos fisioterapeutas;
2. Irá aprender não só as técnicas tradicionais de tratamento invasivo dos pontos gatilho, mas também a eletropunção;
3. Conseguirá oferecer ao utente um tratamento menos doloroso e com melhores resultados clínicos;
4. Curso com uma componente prática elevada, de modo a potenciar a transferência imediata das competências adquiridas para a prática profissional.
Destinatários
Fisioterapeutas
Osteopatas
Estudantes de Fisioterapia ou Osteopatia (último ano)
€499,00
Até 28 de março
529 € a partir de 29 de março
559 € a partir de 05 de abril
Fisioterapeuta especializado em acupunctura clínica enquanto modelo funcional da fisioterapia invasiva, conhecimento consolidado no curso superior em medicina tradicional chinesa, master em acupunctura, pós-graduação em acupunctura neurofuncional integrativa e acupunctura neurofuncional. Da sua extensa formação complementar destacam-se os cursos de sensibilização espinal segmentária, dissecação cadavérica, EPM e neuromodulação percutânea ecoguiada, bem como a pós-graduação em fisioterapia desportiva e em fisioterapia manual osteopática. É autor referenciado de artigos científicos e capítulos de livros, sendo um assíduo convidado em congressos. Antonio Godinho é director da clínica FisioPuntura (Madrid) e docente no Master Oficial em Fisioterapia Invasiva (USP-CEU).
Sobre o curso
85% dos pacientes diagnosticados com dor de origem idiopática apresentam pontos gatilho miofasciais (PGM). Poderíamos lançar aqui uma infinidade de opções, todas muito bem estudadas:
- Uma dor na face anterior do ombro com origem num PGM do infraespinhoso;
- Uma dor na face externa do cotovelo com origem num PGM do supraespinhoso ou do ancóneo;
- Uma dor ao longo do membro inferior que simula uma ciática com origem num PGM do glúteo médio;
- Uma dor na face anterior do joelho com origem num PGM no terço proximal do reto femoral.
Estes exemplos mostram claramente que, muitas vezes, o fisioterapeuta perde-se na análise exclusiva do local onde surge o sintoma, não obstante o epicentro da dor ter origem distante do local sintomático.
Os PGM têm a particularidade de conseguirem originar dores referidas à distância do local onde se encontram.
Atualmente, os PGM são definidos como pontos focais hiperirritáveis, localizados no interior do músculo esquelético e/ou da sua fáscia, desenvolvendo dor pronunciada.
Designada muitas vezes de síndrome de dor miofascial, esta é uma disfunção causada por traumas ou microtraumas de repetição, que provocam a libertação das substâncias que induzem a sensação dolorosa, levando ao aparecimento dos PGM, identificados por sintomas como:
- Sensação/desconforto intenso profundo e não específico;
- Dor surda com variações de intensidade e períodos de exacerbação e remissão, associados ou não a movimentos específicos.
O conhecimento minucioso da localização dos PGM e das técnicas mais recentes para a sua resolução é, assim, decisivo.
O fisioterapeuta espanhol José María Belmonte Hernández, irá liderar a formação de Punção Seca e Eletropunção no Tratamento de Pontos Gatilho, um curso que se focará no tratamento invasivo de pontos gatilhos miofasciais, não só através das técnicas tradicionais, mas também pelo recurso à eletropunção. Através de pointers, enquanto ferramenta de validação da abordagem clínica implementada e como facilitador do processo de regeneração, irá ser promovido um relaxamento máximo da musculatura afetada. No decorrer da aprendizagem, também se recorrerá ao eletropunctor.
O tratamento através da técnica de eletropunção é muito mais indolor do que com a técnica tradicional, na medida em que há menor edema pós-punção, menor hemorragia e menos algia.
Surge assim uma necessidade de grande importância na familiarização do fisioterapeuta com esta condição e escolha do melhor tratamento, numa área que é frequentemente submetida a erros de diagnóstico.
Objetivos
Objetivos gerais:
- Adquirir conhecimentos de intervenção em pontos-gatilho miofasciais mediante o recurso a técnicas de punção seca com agulhas de acupunctura;
- Adquirir competências de utilização da técnica de punção seca e de eletropunção de forma segura;
- Conhecer a musculatura mediante a anatomia palpatória de cada músculo a abordar;
- Aprender a aplicar técnicas de punção seca na musculatura dos membros inferiores, membros superiores e tronco;
- Aprender a utilizar o pointer enquanto meio de validação da abordagem clínica;
- Caracterizar as diferenças entre a técnica tradicional de punção seca e a técnica de eletropunção.
Objetivos específicos:
- Diagnosticar corretamente um ponto-gatilho miofascial;
- Identificar as indicações e contraindicações da aplicação de técnicas de punção seca profunda;
- Caracterizar os mecanismos neurofisiológicos que justificam a efetividade da punção seca no tratamento da síndrome de dor miofascial;
- Executar as técnicas de punção seca profunda sobre pontos-gatilho miofasciais;
- Identificar os casos clínicos nos quais a punção seca poderá não ser a técnica de tratamento indicada;
- Aplicar técnicas de punção profunda em pontos gatilho.
Programa
1. INTRODUÇÃO
- Conceito de Ponto Gatilho Miofascial (PGM);
- Tratamento invasivo - Indicações e contraindicações;
- Como identificar um PGM – prática;
- Como ajudar a melhorar um PGM e a dor pós-punção mediante exercício;
2. PRÁTICA
- Tratamento invasivo – prática;
- Agentes físicos para melhorar o SDM e a dor pós-punção - prática.
- Abordagem aos PGM mediante punção superficial - prática;
- Abordagem aos PGM mediante punção profunda - punção profunda com guia ósseo (infraespinhoso, multífido sacro e temporal);
- Punção profunda em extremidades.
2.1 MEMBROS SUPERIORES
- Bicípite braquial;
- Tricípite braquial;
- Deltóide;
- Coracobraquial;
- Infraespinhoso;
- Supraespinhoso;
- Redondo maior;
- Redondo menor;
- Subescapular (PGM no torácico);
- Grande dorsal (PGM no torácico);
- Braquiorradial;
- Supinador curto;
- Extensor radial curto do carpo;
- Extensor radial longo do carpo;
- Extensor dos dedos;
- Extensor cubital do carpo;
- Flexor longo do polegar;
- Flexor radial do carpo;
- Flexor cubital do carpo;
- Adutor do polegar;
- Oponente do polegar.
2.2 MEMBROS INFERIORES
- Bicípite femoral;
- Semimembranoso;
- Semitendinoso;
- Tensor da fáscia lata;
- Reto femoral;
- Vasto intermédio;
- Vasto lateral;
- Vasto medial;
- Adutor magno;
- Gastrocnémio;
- Solear;
- Tibial anterior;
- Tibial posterior;
- Perónio curto;
- Perónio longo;
- Extensor curto dos dedos;
- Extensor longo dos dedos;
- ABD do primeiro dedo;
- Flexor curto dos dedos;
- Quadrado plantar.
2.3 TRONCO
- Peitoral maior (PGM externo, no torácico);
- Quadrado lombar (PGM inferior).