Dirigido especialmente a profissionais de saúde, o curso de Medicina Natural no Tratamento da Dor procura dotar os formandos de conhecimentos que permitam potenciar a eficácia da sua prática profissional em diversas condições clínicas do foro osteo-articular através da homeopatia e suplementação natural.

A possibilidade de personalizar um plano simples de alimentos pró-inflamação e anti-inflamatórios potenciará o sucesso da intervenção clínica.

Conhecimentos de farmacologia básica serão ensinados no decorrer do curso para que o formando se sinta à vontade na associação de plantas e homeopatia aos fármacos já utilizados pelos utentes.

Sendo um curso com apresentação de casos clínicos o formando ganha uma maior sensibilidade ao aconselhamento, o que poderá contribuir para o sucesso da terapêutica prescrita. O formando poderá mesmo trazer os seus próprios casos clínicos para serem complementados na associação de suplementos naturais à terapia já realizada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Homeopatia é o segundo sistema terapêutico mais utilizado no mundo, sendo a terapêutica não convencional mais conhecida e utilizada na Europa.

Com os registos a sugerirem que cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo recorrem periodicamente à Homeopatia, pode afirmar-se que, nos dias de hoje, o seu potencial terapêutico é indiscutível.

Pela eficiência e segurança que oferece aos profissionais de saúde e utentes, em alguns países a Homeopatia integra mesmo o serviço nacional de saúde.

Em Portugal a homeopatia está legalizada, sendo a sua prática permitida, embora ainda não esteja concluído o seu processo de regulamentação prevista na Lei n.º 45/2003 e Lei 71/2013.

Método terapêutico desenvolvido pelo médico alemão Samuel Hanneman no final do sec. XVIII, baseia-se no princípio similia similibus curantur: os medicamentos têm a função de auxiliar o organismo no processo de auto-cura, significando isto que se trata o semelhante pelo semelhante.

A Homeopatia pode ser procurada para os mais diferentes tipos de dor, sendo que as dores crónicas (ex.: cefaleias, condições de origem reumatológica, etc.), são os casos mais frequentes.

A este combate natural dos estados patológicos associa-se a suplementação nutricional e o ajuste nos hábitos alimentares, com o intuito de apoiar e de reforçar, como um todo, o sistema imunitário do utente.

Os problemas de saúde são muitas vezes o reflexo de um desequilíbrio a nível nutricional, psico-emocional e comportamental, sendo o sistema músculo-esquelético uma zona primordial para o reflexo destes desequilíbrios.

É diariamente comprovada a influência e eficácia da suplementação e nutrição em casos de tendinopatias, dor lombar, tonturas, pubalgia, entre dezenas de outros exemplos que poderíamos citar.

Imagina-te perante uma artrose numa fase inicial. Que tipo de suplementação poderás fornecer ao teu paciente? É o momento certo para o suplementar com colagénio, kondrosamina, glucosamina, ácido hialurónico ou todos em conjunto? Será que o mau funcionamento do fígado/vesícula biliar do teu paciente poderá estar na origem das cefaleias que apresenta? Como o poderás ajudar se for esse o caso? Como poderás optimizar a tua intervenção com suplementação? O que deverás evitar na alimentação neste caso?