Cerca de um terço da população feminina sofrerá, ao longo da sua vida, de incontinência urinária.
Ainda que a incontinência urinária seja um diagnóstico comum no pós-parto e nos períodos da menopausa e pós-menopausa, esta condição não se limita a estes períodos, sendo também comum em atletas e na população activa. As terapêuticas mais comuns para o tratamento desta condição são o treino do pavimento pélvico e tratamento cirúrgico.
O diagnóstico de incontinência urinária de esforço é efectuado quando a mulher refere a perda de urina durante esforços.
Exemplos comuns de perda são ao tossir, rir, espirrar, fazer catividade física ou levantar peso. Atentando à anatomia e complexidade das relações neuro anatómicas, serão todas as incontinências urinárias de esforço iguais? Se não o são, de que forma deveremos adaptar o conhecimento à prática clinica?
O que nos diz a literatura acerca da intervenção dos tratamentos conservadores e cirúrgicos?
Ainda que se refira que a Fisioterapia ajuda em 70% dos casos, porque é que ainda existe um número considerável de utentes que não apresenta melhorias?
O que deverá fazer o Fisioterapeuta para melhorar a sua intervenção?
Para além de o fortalecimento do pavimento pélvico, a revisão da literatura descreve a existência de outros tratamentos, nomeadamente cones, pessárias, pesos vaginais, electroterapia e hipopressivos.
Haverá alguma utilidade de conhecer a sua eficiência e aplicabilidade em clinica?
Será que o treino do pavimento pélvico poderá ser adjuvado a outras terapias?
Haverá casos em que o tratamento cirúrgico faça sentido?
Caso afirmativo, quais são as opções cirúrgicas disponíveis e o seu impacto a curto e longo prazo?
Quando é que a Fisioterapia deverá referir para tratamento cirúrgico?
Estas e outras perguntas serão respondidas e debatidas neste workshop que tem como objectivo instigar o raciocínio clínico daqueles que intervêm na área da Fisioterapia na incontinência de esforço.
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Objectivos:
- Rever conceitos anatómicos aplicados a incontinência de esforço.
- Actualizar conhecimentos relativos a cirurgias actuais para a incontinência de esforço: TOT, TVT, tape, slings; e as suas implicações. - Conhecer a eficácia real dos exercícios do pavimento pélvico com base na evidência
- Aprender a desenvolver e criticar a abordagem clínica com base nos conceitos de hipermobilidade uretral e deficiência intrínseca esfincteria.
- Conhecer outras ferramentas clínicas para além dos exercícios do pavimento pélvico.
- Revisão de anatomia, muscular, ligamentar, fascial e neural
- Definicão de incontinência de esforco
- Resumo de cirurgias mais comuns para incontinência de esforço
- vantagens e desvantagens
- revisão da literatura
- Exercícios do pavimento pélvico
- revisão da literatura
Porque é que os exercicios do pavimento pélvico falham?
- Hipermobilidade uretal
- Deficiência intrínseca esfincteria
- Implicações para a Fisioterapia
Sem informação
Sem informação
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Totalidade
100%
na inscrição
Notas
Inclui coffee-break (água + café) + Documentação + Certificado de formação profissional
Aline Filipe
Aline Filipe é fisioterapeuta especialista em pelviperineologia e fundadora do “The Pelvic Tuner”, uma plataforma de advocacia e voluntariado na área da dor pélvica e disfunção sexual. Actualmente desenvolve a sua prática clínica em Sydney (Austrália), embora no seu percurso profissional e formação académica possa destacar-se também experiência na Europa e EUA. Aline é muito activa nas redes sociais, meio que utiliza para sensibilizar utentes e outros profissionais de saúde para a importância da saúde uroginecológica na mulher, homem e criança. Formada em Clinical Pilates e Therapeutic Yoga, Aline é também certificada pela PINC- Cancer Rehabilitation for Physiotherapists, sendo esta última o foque da investigação cientifica que se encontra a desenvolver pela Monash University (Melbourne, Australia).
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- Farás uma actualização no âmbito da literatura na temática da Fisioterapia na Incontinência de Urgência.
- Farás uma actualização acerca dos procedimentos cirúrgicos, tipos de intervenção conservadoras e aplicação clínica.
- Conseguirás fazer uma diferenciação entre tipos de incontinência de esforço com implicações para a tua prática clínica.