Depois da viagem no nível I da Abordagem Fisiológica do Bebé, este segundo nível focará a sua atenção na avaliação do crânio, de forma mais detalhada, segundo a perspetiva da biomecânica do parto, compreendendo quais os níveis cranianos que sofreram maior compressão, identificando assim os vetores de força associados e de que forma é possível normalizar as tensões daí decorrentes, promovendo um crescimento harmonioso de toda a esfera craniana.
Serão analisadas não só as relações entre os diferentes ossos, mas também as deformidades intraósseas que podem ocorrer durante o trabalho de parto, dependendo da duração das diferentes fases do parto ou da posição do bebé. Uma boa avaliação e intervenção craniana permite-nos resolver, com grande eficácia, as deformidades do crânio, como a plagiocefalia, um dos grandes motivos de consulta da atualidade.
Tendo como base o conceito tridimensional do sistema fascial, corrigir uma plagiocefalia é muito mais do que intervir no crânio. Neste nível iremos também abordar a interferência de linhas tensionais, em estruturas à distância, que podem comprometer a evolução do tratamento da plagiocefalia.
A deformidade craniana pode ser uma consequência de uma alteração sacral, torácica ou cervical, por exemplo. O insucesso no tratamento das assimetrias do crânio, reside no facto de que, muitas vezes, está-se a intervir na consequência e não na causa.
A importância de uma boa mecânica dos ossos do crânio não se singe apenas à forma da cabeça, mas também a todas as funções com as quais poderá interferir. Por isso, também fará parte deste nível, a análise da relação das deformidades e tensões cranianas com problemas respiratórios do trato superior (otites, adenoides, amigdalites) e de oclusão e, de que forma podemos, precocemente, avaliar e prevenir a ocorrência deste tipo de questões ao longo do crescimento.
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- Compreender a biomecânica do parto ao nível dos ossos do crânio.
- Avaliar e intervir nas lesões cranianas segundo a biomecânica do parto.
- Identificar as lesões da SEB
- Compreender a relação das assimetrias e compressões cranianas com problemas do trato respiratório superior (otites, adenóides e amigdalites) e alterações dentárias e de oclusão.
Trabalho de parto:
- Modelagem ossos crânio
- Anéis de parto
Modelo de membrana óssea de Pérez Battle
Modelo lesional aponeurótico-meníngeo de Pérez Battle
Ossos do crânio:
- conceito APTM (articulação parieto-temporo-mandibular): sincronismo, assincronismo e intraóssea dos parietais.
- osso frontal: sincronismo, assincronismo e intraóssea.
- osso Occipital: sincronismo, assincronismo e intraóssea
- osso temporal: sincronismo, assincronismo e intraóssea
- osso Maxilar: sincronismo, assincronismo e intraóssea
Disfunções Sínfise esfeno-basilar (SEB):
Fisiológicas:
- Flexão
- Extensão
Adaptativas:
- Rotação
- Flexão Lateral
- Torção
- SBD (sidebending rotation)
Traumáticas:
- Compressão
- Vertical Strain
- Lateral Strain
Membranas cranianas e sistema venoso do crânio.
Pares cranianos.
Assimetrias cranianas, avaliação e intervenção:
- Plagiocefalia
- Braquicefalia
- Escafocefalia
Relações tensionais:
- Crânio- sacro
- Crânio-coluna vertebral
- Crânio-esterno
- Pé-joelho
- Pé-sacro-iliaca
- Pé-coxofemural
- Torocolombar- sacro-iliaca
Assimetrias e tensões cranianas e a relação com:
- Problemas trato respiratório superior (otites, adenóides e amigdalites)
- Alterações dentárias e de oclusão
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Certificado de frequência de formação profissional, de acordo com o decreto 35/2002, de 23 de abril.
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Cláudia Costa
Fisioterapeuta desde 2007, com formação em Osteopatia pela ESITEF (2008-2011), iniciou o seu percurso na pediatria há 9 anos.
É pós-graduada em Osteopatia Infantil pela ESSATLA, realizou cursos de especialização com Marco Mastrilo, uma grande referência da osteopatia pediátrica, e encontra-se atualmente a frequentar a formação internacional Enfoque Meningeo do formador Luís Perez Battle, o qual tem impactado muito a sua prática clínica. Alia a neurociência à terapia manual, onde encontra respostas e potencia a sua intervenção. A partir desta base desenvolveu o seu conceito - Abordagem
Fisiológica do Bebé.
Tem a sua própria clínica desde 2014, onde exerce, exclusivamente, prática privada. A pediatria é a sua grande paixão e preenche 90% da sua agenda.
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- O facto da manualidade ir de encontro à biomecânica e às tensões de parto, permite uma resposta mais rápida das estruturas em que estamos a intervir.
- Os efeitos prolongam-se mais no tempo, não existindo tantas recidivas nos picos de crescimento.
- Estas técnicas podem ser utilizadas em qualquer idade.