A fáscia, enquanto tecido conjuntivo laxo, facilita a fisiologia mecânica e funcionalidade do corpo humano.
Enquanto tecido altamente enervado e sensível, envolve, suspende, dá forma e interliga todas as estruturas anatómicas, nervosas, vasculares e viscerais. E, por isso, enquanto parte dos componentes básicos do sistema músculo-esquelético e na ausência de patologias, este tecido deve ser flexível e deslizar sem qualquer dificuldade.
A compreensão da fáscia veio revolucionar o modo de fazer exercício, de realizar cirurgias, de planear o treino de um atleta e até mesmo a forma de abordar a dor.
A presença de traumatismos, processos inflamatórios, más posturas, pós-operatórios, entre outros factores, podem dar origem a restrições e a aderências entre a fáscia e os tecidos adjacentes fazendo com que perca a flexibilidade.
Nestes casos, as fibras fasciais encurtam e são criadas zonas de pressão em áreas sensíveis, dando origem a dor e as restrições de movimento.
Ignorar a importância da fáscia e, consequentemente, a influência das disfunções miofasciais leva, frequentemente, a resultados deficitários nos tratamentos da dor e na reabilitação das patologias do sistema músculo-esquelético.
Por isso, apresentamos 3 técnicas essenciais ao trabalho sobre a fáscia, por Tomás Bonino, fisioterapeuta, especialista em terapia manual, presidente da ESITEF - Escola Internacional de Terapia Física.
Libertação Inter-Muscular
Técnicas fasciais superficiais região dorsal
Técnica fascial para os músculos paravertebrais
Se considera importante aprender mais sobre estas técnicas de terapia manual, não pode perder a próxima edição do curso Terapias Miofasciais.