Artigo escrito por Júlio Alejandro Costa - doutorado em Ciências do Desporto e formador da Master - para a Revista de Medicina Desportiva.
Ao longo dos últimos anos, o futebol feminino tem ganho enorme popularidade. Consequentemente, o número de competições internacionais, de ligas desportivas profissionais e recreativas para atletas do sexo feminino de várias faixas etárias, tem aumentado de forma significativa. Isto proporcionou novas oportunidades para treinar e competir.
Apesar da crescente popularidade e profissionalização, os estudos científicos com atletas do sexo feminino é ainda limitado em comparação com atletas do sexo masculino, especialmente em áreas relacionadas com a otimização do desempenho e métodos de recuperação, em diferentes cenários de competição e treino. Este assunto torna-se ainda mais relevante, dado que em alguns países as atletas (profissionais e não profissionais) usualmente iniciam os treinos muito tarde, perto da hora de dormir, devido aos seus compromissos diários (ex. trabalho e/ou universidade) que têm de ser conciliados com os horários de treino e de jogo.
Assim, é necessário investigar métodos que sejam sensíveis e não invasivos para monitorizar os padrões de sono em atletas, a fim de promover uma melhor higiene de sono e, consequentemente, uma melhor recuperação.
Sono e atletas de futebol feminino
O sono é reconhecido como um componente fundamental para o bem-estar e desempenho dos atletas, particularmente durante o período competitivo (época desportiva). No futebol feminino, as atletas estão constantemente expostas a programas de treino e jogos muito congestionados, principalmente com sessões de treino próximos da hora de deitar, que podem reduzir o tempo total de sono e prejudicar processos de recuperação.
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