Saúde

A fáscia na resposta ao trauma

O sucesso da sua intervenção está, literalmente, nas suas mãos.

Temos como certo que a procura por um modelo viável e coeso que permita compreender o que sucede aos tecidos após ocorrência de trauma é imperativo para qualquer terapeuta manual.


Esta maior compreensão do funcionamento do corpo humano pode, potencialmente, levar a resultados clínicos incrementados, bem como incentivar uma abordagem multidisciplinar.


Por isso, hoje parece-nos um excelente dia para te questionares:

- "Quais são os meus objetivos com o tratamento que estou a aplicar?”

- “O que estou a fazer para criar mudanças na saúde dos tecidos e no alinhamento estrutural do meu paciente?”


A facilitação dos mecanismos de autocorreção do corpo, direcionando os tecidos e os sistemas para a eficiência metabólica e morfológica e, em última instância, para o ganho de movimento funcional e sem dor, devem ser os principais objetivos do teu tratamento.


É teorizado que as alterações na textura e na tensão dos tecidos, resultantes da libertação miofascial, provêm de mudanças dinâmicas no tecido conectivo e nos sistemas neuromusculares do corpo.


Esses dois sistemas demonstraram estar vitalmente inter-relacionados em função e na resposta à terapia. O sucesso da tua intervenção está, assim, literalmente nas tuas mãos.


Como sabes, a fáscia é um tecido conjuntivo resistente, uma teia tridimensional que mantém e conecta todas as estruturas corporais, interrelacionando-as. É, por isso, ubíqua, cercando todos os músculos, ossos, nervos, vasos sanguíneos e órgãos até ao nível celular.


O sistema fascial é ainda um mecanismo histológico, fisiológico e biomecânico protetor na resposta de um trauma.


Quando há perda da flexibilidade, é formada uma fonte de tensão no restante do corpo. O colágeno torna-se denso e fibroso e a elastina perde a sua resiliência. Com o tempo, isso pode levar a uma biomecânica muscular deficitária, alteração do alinhamento estrutural, diminuição da força, resistência, amplitude articular e coordenação motora.


A resposta do tecido conjuntivo ao trauma abrange respostas adaptativas dos sistemas morfológico e neuromuscular, refletidas clinicamente como disfunção e dor. 


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