Saúde

Estimulação magnética transcraniana: o futuro contra a depressão?

Estimulação Magnética Transcraniana: uma forma de tratamento da depressão sem medicamentos

A estimulação magnética transcraniana (EMT), como é designada a nova terapia, foi aprovada em 2008 nos Estados Unidos. Desde então, já foram tratados milhares de doentes com as formas mais graves de depressão, que não respondem às terapias farmacológicas convencionais nem às psicoterapias. Em mais de metade dos casos, segundo indicam os estudos, os sintomas de depressão melhoraram graças à EMT.


A estimulação magnética transcraniana para tratamento de depressões graves começou a ser investigada de forma sistemática na primeira década do novo milénio e o primeiro equipamento para fazer estes tratamentos foi aprovado e licenciado nos Estados Unidos pela FDA, a agência que aprova medicamentos naquele país, em 2008.


"Neste momento, seguramente, muitos milhares de pessoas já foram tratadas desta forma contra a depressão nas centenas de centros que disponibilizam esta terapia nos Estados Unidos, e também em alguns países da Europa, e a tendência é para os números crescerem" afirma o diretor da Unidade de Neuropsiquiatria do Centro Champalimaud.


"Os números mais pessimistas apontam para que cerca de metade das depressões não respondam aos tratamentos farmacológicos, nem às psicoterapias", afirma Albino Maia. Mas, para mais de metade destes casos mais graves, a EMT já revelou ser uma alternativa terapêutica com bons resultados.


"Entre 50% e 60% dos doentes tratados por EMT há uma melhoria dos sintomas de depressão", adianta o especialista, sublinhando que o tratamento "não é invasivo e não tem riscos associados".

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Fonte:

DN

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