Qual é a melhor máquina ou a melhor ferramenta? Qual oferece o melhor perfil de carga para obter melhores resultados?
Como sabe a resposta mais correcta para todas essas perguntas é: depende.
Depende do que procura, quanto pretende investir, o que pensa que serão as mais-valias de uma ou outra opção, etc.
Hoje, porém, darei uma resposta do ponto de vista biomecânico.
Sabemos que um halter, uma máquina de placas, uma pneumática, um isocinético, um isoinercial e um elástico podem oferecer diferentes perfis de resistência.
Para recordar, o perfil de resistência é a representação gráfica das mudanças de torque numa amplitude de movimento.
Numa carga elástica com maior alongamento da mesma, será oferecida uma maior resistência, mas isso é apenas uma verdade parcial. Se o torque é o resultado da força aplicada (neste caso, a banda) pelo braço de momento (distância perpendicular entre o eixo de rotação e a projecção da força), então teremos que considerar este último para realmente saber de que forma o perfil de resistência é modificado.
Na imagem 3, visualizamos o aumento da carga, uma vez que a estática e o braço de momento são esticados nos dois primeiros movimentos. No entanto, nos últimos dois movimentos, o braço de momento é reduzido até chegar a 0 na última imagem.
Portanto, mesmo que a banda esteja totalmente esticada (carga máxima) no final do movimento, o torque sobre a articulação GH no eixo L-M será igual a 0. (T = Fx Bm).
Como pode ver, se meu objectivo era gerar um torque máximo no final do ROM, não o atingi, embora tenha usado uma carga exponencialmente crescente.
Em suma, antes de se perguntar que máquina ou ferramenta comprar, pense se possui o conhecimento necessário para aproveitar ao máximo cada uma delas.
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Imagem 5