Um estudo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia e que envolveu a análise de 20 pacientes com diagnóstico de fibromialgia, aponta para a importância dos exercícios de alongamento na melhoria da sintomatologia do paciente fibromiálgico.
Foram avaliados e tratados 20 pacientes do sexo feminino, com idades entre os 23 e 61 anos, com diagnóstico de fibromialgia. Da avaliação global concluíram que as cadeias musculares posterior, inspiratória e antero-interna do ombro foram aquelas que mais comprometidas se mostraram.
No final do tratamento, todas as pacientes apresentaram não só índices de flexibilidade normal e/ou próximos do normal, como também uma postura mais erecta, fazendo crer que se alcançou um alongamento significativo da cadeia posterior e a conscientização da postura ao nível das outras cadeias.
Concluiu-se assim que as pacientes podem tolerar um tratamento com base em exercícios de alongamento, contrariando a literatura que apresenta os fibromiálgicos como pouco tolerantes ao exercício físico. Contudo, evidenciam a importância desse tratamento ser programado individualmente e com vista à recuperação progressiva do comprimento dos músculos, à redução da tensão e ao aumento da flexibilidade, que se traduzirá directamente numa melhoria da qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.
Consulte o artigo aqui: http://bit.ly/WwEmF4