Um estudo publicado no The Journal of Head and Face Pain, realizado por uma das maiores redes de investigação internacional de estudo da dor miofascial, da qual fazem parte formadores da MASTER, concluiu que a presença de pontos-gatilho nos músculos suboccipitais está directamente relacionada com a intensidade e frequência das cefaleias de tensão crónica.
Os investigadores, que reuniram 20 pacientes com cefaleia de tensão crónica (grupo experimental) e compararam com 20 indivíduos sem dor de cabeça (grupo de controlo), concluíram que 65% dos pacientes do grupo experimental apresentaram pontos-gatilho activos nos músculos suboccipitais, uma clara e significativa diferença face ao grupo de controlo. Já no que diz respeito aos pontos-gatilho latentes não foi encontrada essa distinção - 35% no grupo experimental e 30% no grupo de controlo.
Os resultados demonstraram que, do grupo experimental, os pacientes com cefaleias de tensão crónica com pontos-gatilho activos relataram mais intensidade e frequência de dor de cabeça do que aqueles que apenas possuíam pontos latentes.
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