1ª Edição
Online: Live Training 4h Português

Masterclass Abordagem fisioterapêutica na Incontinência Urinária Atlética (IUA)

29 Jul 2023

Masterclass Abordagem fisioterapêutica na Incontinência Urinária Atlética (IUA)

As peculiaridades da saúde da mulher atleta e a importância de adaptar o tratamento da IU para este público

Oferece aos fisioterapeutas a evidência mais recente sobre o assunto e a capacidade para avaliar e tratar a IU nesta população que necessita de cuidados específicos


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DESTINATÁRIOS

Fisioterapeutas (também estudantes)

VAGAS

30 formandos

DATAS

29 Jul 2023

LIMITE DE INSCRIÇÃO

28 Jul 2023

HORÁRIOS

Sábado: 9h - 13h

FORMADOR

Portugal

Camila Carvalho

Saúde da mulher e uroginecologia

Mestre em Saúde da Mulher e Atividade Física

Camila Carvalho - Master Science Lab
Atualmente, a prática de exercício físico e desporto fazem parte do quotidiano de muitas pessoas, seja como forma de lazer ou atividade profissional. Isso porque já é bem estabelecido que o exercício físico traz inúmeros benefícios, como melhora os sistemas cardiovascular, imunitário, redução da adiposidade, aumento da resistência física, da massa muscular, da força e da densidade óssea entre diversos outros. Todas estas vantagens implicam numa melhoria na qualidade de vida e autoestima e por isso vemos cada vez mais mulheres adeptas do estilo de vida ativo e presentes em aulas de Crossfit, corridas, ginásios e em deportos como vôlei, natação e futebol. O que é ótimo!

Contudo, infelizmente, a prática de exercício físico pode desencadear alguns sintomas desagradáveis para a mulher como a incontinência urinária, por exemplo. E não é tão raro quanto pensa! A prevalência de IU durante a prática de AF é significativa.

Em 2018 foi realizada uma análise sobre a prevalência de IU em mulheres activas e viram que há uma prevalência média de 36% de IU em atletas do sexo feminino em diferentes desportos e, em comparação com mulheres sedentárias, as atletas tiveram um risco 177% maior de apresentar IU do que mulheres sedentárias nas mesmas condições. Ou seja, 4 em 10 mulheres irão perder urina durante a prática de exercício físico.

Estes dados são importantes, uma vez que a perda involuntária de urina, embora não cause morbidade ou mortalidade, pode levar à inatividade e ao sedentarismo, principalmente pelo constrangimento higiênico e social, diminuindo a adesão à AF, ao desempenho atlético, aumentando a ansiedade e o sofrimento relacionado à possível perda urinária. Para as atletas profissionais, pode comprometer a concentração, o desempenho, a execução dos gestos desportivos, restringir a hidratação e até mesmo induzir o abandono da modalidade desportiva, fazendo com que a mulher deixe de usufruir de todos os benefícios que a prática regular de AF pode trazer.

Um dos nossos papéis como fisioterapeutas e agentes de saúde é evitar que mulheres abandonem a prática de AF devido à IU e para que possamos atuar neste sentido, é necessário estudar e discutir o tema.

Sendo assim, a procura pela melhor compreensão da relação entre IU e AF, e determinar qual o papel do fisioterapeuta nesta condição é extremamente importante para aqueles profissionais que lidam com mulheres de uma maneira geral e mais ainda para aqueles que atuam com o público feminino em específico.

Ver Mais

1. Conhecer a história e atualização sobre a participação feminina no desporto
2. Desenvolver o raciocínio clínico em casos de IUA
1. História e atualidades sobre a participação feminina no desporto
2. Termos e definições dentro do desporto
4. Neurofisiologia da micção e anatomia pélvica
5. Teorias da fisiopatologia da IU
6. Teorias da fisiopatologia da IUA
7. Relação entre saúde intestinal, ginecológica, fascial e IUA
8. Sistema urinário das mulheres Paratletas
9. O papel da fisioterapia no manejo da IUA (prevenção, diagnóstico, tratamento, acompanhamento)
10. Discussão de casos clínicos
Sem informação
Certificado de frequência de formação profissional, de acordo com o decreto 35/2002, de 23 de abril.

Modo de pagamento

Totalidade

100%

na inscrição

Notas

Inclui certificado de participação.

Camila Carvalho

Camila Carvalho é fisioterapeuta licenciada há 13 anos e trabalha desde o início da sua carreira na área da saúde pélvica. É mestre em Saúde da Mulher e Atividade Física pela FADEUP (Porto – Portugal), especialista em Fisioterapia Uroginecológica pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo – Brasil) e em Fisioterapia Obstétrica pela USP (Universidade de São Paulo – Brasil). Atualmente, cumula à prática clínica na FISIOGlobal, em Vila Nova de Gaia, a atividade de docência no curso de Fisioterapia em Saúde Pélvica, na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto. Do seu percurso profissional realça-se a experiência de trabalho em contexto hospitalar com grávidas de alto risco e de acompanhamento de pós-parto imediato na UTI do Hospital e Maternidade São Luís; a colaboração de 6 anos no Departamento de Ginecologia na Unidade de Desporto da Escola Paulista de Medicina em São Paulo– Brasil, onde trabalhou com mulheres atletas de alto rendimento e disfunções pélvicas; desenvolveu durante 4 anos, o atendimentos a mulheres com disfunções pélvicas e grávidas em consultório particular numa das grandes clínicas de ginecologia de São Paulo: a José Bento de Sousa. É apaixonada pela ciência e pela vertente académica, motivo pela qual já publicou artigos científicos na área da literacia sobre incontinência urinária e sobre a relação entre atividade física e incontinência urinária. É palestrante em congressos nacionais e internacionais, lecionou em cursos de pós-graduação e em Workshops sobre avaliação do pavimento pélvico pela International Continence Society (ICS). Da sua vasta formação, destaca-se o curso de Terapia Manual Avançada para o Pavimento Pélvico, com Maeve Whelan, Pilates Clínico Mat Work, Disfunções sexuais femininas – vaginismo e vulvodínia, Biofeedback eletromiográfico para Fisioterapia Pélvica e Radiofrequência nas disfunções urogenitais, fisioterapia nas (Disfunções do Pavimento Pélvico, Tratamento Miofascial em Pelviperineal – conceito GDP e Ecografia Abdomino-Perineal em Fisioterapia. Recentemente terminou a certificação em prescrição de exercício físico para gestantes e pós-parto pela Universidade de Desporto de Gdansk, Polônia. Atualizada, rigorosa e apaixonada são as palavras que melhor descrevem a atitude profissional da Fisioterapeuta Camila.

Ver Mais

1) A quantidade de mulheres que praticam atividade física regular vem aumentando substancialmente a cada ano, nas últimas olimpíadas, por exemplo, a percentagem da participação feminina foi pela primeira vez 50%, portanto é necessário saber lidar com as possíveis queixas que essa população pode apresentar, sendo a incontinência urinária (IU) uma delas.

2) Apesar de ser um assunto falado há já um tempo pela comunidade científica, não deixa de ser muito atual pelo fato de estar sendo estudado em muitos países (estudos saem quase todos os meses) já que muitas mulheres agora sabem que podem e devem buscar ajuda caso tenham IU.

3) Pouco se fala sobre o assunto na licenciatura e quando se fala é muito superficial, fazendo com que o fisioterapeuta tenha de aprofundar o estudo neste tema caso queira oferecer um bom cuidado às mulheres que têm perda urinária durante a prática de atividade física.
CERTIFICAÇÕES E APOIOS
Certificado 1 - Master Science Lab

Formação Complementar

Investimento 1890€
Curso Tratamento Miofascial em Pelviperineologia - Conceito GDP

FORMADOR Maria Marta Jerez Sainz

Neuromodulação e bioffeedback. Gestação e Parto. Disfunções pudendo e coloproctológicas. Disfunção miccional, sexual e defecatória.

Investimento 60€
Masterclass Diástase Abdominal. Abordagem da Fisioterapia

FORMADOR Camila Carvalho

Diástase do Reto Abdominal (DRA). Disfunções abdominais. Saúde da mulher.

Investimento 485€

Curso Ecografia Abdominoperineal em Fisioterapia

4 Nov - 5 Nov 2023 16h Vila Nova de Gaia

Curso Ecografia Abdominoperineal em Fisioterapia

FORMADOR Montserrat Rejano Campo

Ecografia. Disfunções pélvicas. Reabilitação pelviperineal. Anatomia pélvica. Biomecânica pélvica. Ecografia perineal transabdominal. Ecografia diafragmática.

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