A Terapia Sacro-Craniana (TSC) teve origem na Osteopatia, por William G. Sutherland (1920), osteopata americano, que desenvolveu a teoria de que o crânio tem a capacidade de se dilatar e contrair. Atualmente o principal divulgador é o médico e osteopata americano John Upledger.
A TSC consiste, portanto, numa terapia manual, delicada, que visa avaliar, diagnosticar, tratar e corrigir as alterações do funcionamento do sistema sacro-craniano, um sistema fisiológico do qual fazem parte as membranas cranianas e o líquido cefalorraquidiano que envolve e protege o cérebro e a espinal medula. Uma das funções mais importantes deste sistema consiste na produção, circulação e reabsorção do líquido cefalorraquidiano.
Dada a grande sensibilidade das estruturas implicadas, a quantidade de pressão manual da TSC ronda os 5 gramas, tratando-se, portanto, de técnicas muito suaves que procuram libertar certas restrições (quer ao longo da dura-máter quer ao longo do corpo), melhorar a circulação do líquido cefalorraquidiano e a comunicação entre o sistema nervoso central e as restantes estruturas do corpo.
O estado de vitalidade de cada indivíduo e a sua capacidade de regeneração tecidular pode ser avaliada e monitorizada pela palpação do ritmo sacro-craniano que nos informa sobre as zonas onde o sistema sacro-craniano se encontra a funcionar normalmente e onde se encontram anomalias, originadas pela eventual ineficácia das trocas metabólicas.
Campos de intervenção:
- Cefaleias e enxaquecas;
- Dores musculares crónicas da coluna vertebral;
- Dificuldades respiratórias - Dificuldades de mobilidade e coordenação motora - Cólicas – Autismo;
- Disfunções do sistema nervoso central;
- Problemas musculoesqueléticos;
- Dificuldades na aprendizagem;
- Fadiga crónica, dificuldades emocionais;
- Problemas relacionados com stress e fadiga crónica;
- Problemas do tecido conjuntivo;
- Fibromialgia;
- Problemas infantis como cólicas, mau dormir, choro sem causa, birras, irritação, dificuldade de aprendizagem ou hiperatividade.
- Dificuldades o sistema respiratório como bronquite, asma ou alergias;
- Dores musculares e articulares da coluna vertebral, artrite reumatoide;
- Problemas da articulação temporomadibular, sinusite, zumbidos, tonturas e vertigens;
- Disfunções neurovasculares e do sistema imunitário;
Esta é uma terapia que pode ser aplicada isolada ou em complementaridade com outras técnicas, de forma a potenciar os resultados. Está indicada em qualquer faixa etária e raramente tem contraindicações. Em doentes de idade mais avançada esta terapia pode melhorar a mobilidade funcional e proporcionar mais energia.
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Adquirir competências clínicas que possibilitem a avaliação e a correção de desequilíbrios no sistema sacro-craniano, os quais podem causar disfunções neurológicas, mecânicas, digestivas, posturais e do Sistema Nervoso Central.
1. Princípios, bases e prática da osteopatia craniana:
1.1. Estudo do movimento craniano;
1.2. Circulação do líquido céfalo-raquidiano (LCR);
1.3. Técnicas de perceção do movimento craniano.
2. Estudo dos ossos occipital, temporal, esfenóide, parietal, frontal, maxilar superior, zigomático, etmóide e vómer bem como das meninges:
2.1. Estudo anatómico;
2.2. Biomecânica;
2.3. Clínica;
2.4. Lesões osteopáticas;
2.5. Diagnóstico;
2.6. Tratamento.
3. Equilíbrio sacro-craniano - princípio da libertação somatoemocional.
Sem informação
Certificado Internacional emitido pela ESITEF.
Certificado de frequência de formação profissional, de acordo com o decreto 35/2002, de 23 de abril.
Formação homologada pelo Instituto do Desporto e Juventude (IDP, I. P) para efeitos da renovação de cédula (PROCAFD/TEF e DT) com 12 Unidades de Crédito (UC).
Modo de pagamento
Totalidade
100%
na inscrição
Notas
Inclui material de apoio + certificado de participação + Seguro
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Francisco Javier Ruiz Perez
Francisco Javier Perez é um fisioterapeuta e osteopata dedicado à investigação e estudo da Osteopatia e Fáscia. Pela sua reconhecida e natural vocação para a vertente académica e pedagógica, desde 2010 que se dedica exclusivamente à docência e formação, representando a Escuela Internacional de Terapia Física (ESITEF), em Espanha, Portugal e Argentina.
Licenciado em Fisioterapia, em 1996, pela Universidad Complutense de Madrid, gradua-se em Osteopatia na Osteopatia na Formación Belga Española de Osteopatía Madrid (FBEO), em 2000. Desde essa data que vem cumulando conhecimento, revendo e atualizando conceitos, frequentando diversos cursos nestas áreas - músculo-esquelética, terapia sacro-craniana, área fascial e funcional, visceral, ritmos osteopáticos, etc. - com personalidades sonantes da área como Geraldine e Rene Daugba. Paralelamente à sua paixão e dedicação à osteopatia, reconhecendo a importância do sistema fascial para uma abordagem completa e global, dedicou-se a frequentar formações diversas nesta área, das quais destaca o conhecimento adquirido na Escola de Terapias Miofasciais Tupimek e Fascial Balance de Andrzej Pilat.
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1. Aquisição de uma ferramenta de trabalho utilizada por centenas de profissionais e que reúne cada vez mais adeptos pelos resultados clínicos impactantes que gera e pela possibilidade de ser associado a outro tipo de terapias.
2. Ser formado por uma equipa de docentes cujo objetivo passa por desmistificar que a TSC é de difícil execução. Tornar fácil o que parece difícil é um dos lemas do curso.
3. Adquisição de competências para abordar um conjunto de sinais e sintomas que o utente possa apresentar e que, muitas vezes, parecem ser de difícil resolução.
4. Obtenção de um certificado de formação profissional e de um certificado internacional pela ESITEF.
5. Dispor de uma ferramenta clínica útil indicada para qualquer faixa etária e que raramente tem contraindicações.